Era um, era dois, era cem
Era o mundo chegando e ninguém
Que soubesse que eu sou violeiro
Que me desse o amor ou dinheiro...
Era um, era dois, era cem
Vieram pra me perguntar:
"Ô, você, de onde vai, de onde vem?
Diga logo o que tem pra contar"...
Parado no meio do mundo
Senti chegar meu momento
Olhei pro mundo e nem via
Nem sombra, nem sol
Nem vento...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Pra cantar!)
Era um dia, era claro
Quase meio
Era um canto falado
Sem ponteio
Violência, viola
Violeiro
Era morte redor
Mundo inteiro...
Era um dia, era claro
Quase meio
Tinha um que jurou
Me quebrar
Mas não lembro de dor
Nem receio
Só sabia das ondas do mar...
Jogaram a viola no mundo
Mas fui lá no fundo buscar
Se eu tomo a viola
Ponteio!
Meu canto não posso parar
Não!
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
Pontear!
Era um, era dois, era cem
Era um dia, era claro
Quase meio
Encerrar meu cantar
Já convém
Prometendo um novo ponteio
Certo dia que sei
Por inteiro
Eu espero não vá demorar
Esse dia estou certo que vem
Digo logo o que vim pra buscar
Correndo no meio do mundo
Não deixo a viola de lado
Vou ver o tempo mudado
E um novo lugar pra cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Pra cantar
Pontear
Pra cantar
Pontear
Pra cantar
Pontear
Pra cantar
Pontear
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar!
Era o mundo chegando e ninguém
Que soubesse que eu sou violeiro
Que me desse o amor ou dinheiro...
Era um, era dois, era cem
Vieram pra me perguntar:
"Ô, você, de onde vai, de onde vem?
Diga logo o que tem pra contar"...
Parado no meio do mundo
Senti chegar meu momento
Olhei pro mundo e nem via
Nem sombra, nem sol
Nem vento...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Pra cantar!)
Era um dia, era claro
Quase meio
Era um canto falado
Sem ponteio
Violência, viola
Violeiro
Era morte redor
Mundo inteiro...
Era um dia, era claro
Quase meio
Tinha um que jurou
Me quebrar
Mas não lembro de dor
Nem receio
Só sabia das ondas do mar...
Jogaram a viola no mundo
Mas fui lá no fundo buscar
Se eu tomo a viola
Ponteio!
Meu canto não posso parar
Não!
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
Pontear!
Era um, era dois, era cem
Era um dia, era claro
Quase meio
Encerrar meu cantar
Já convém
Prometendo um novo ponteio
Certo dia que sei
Por inteiro
Eu espero não vá demorar
Esse dia estou certo que vem
Digo logo o que vim pra buscar
Correndo no meio do mundo
Não deixo a viola de lado
Vou ver o tempo mudado
E um novo lugar pra cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Pra cantar
Pontear
Pra cantar
Pontear
Pra cantar
Pontear
Pra cantar
Pontear
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Pra cantar!
Con questa canzone, famosa anche nella interpretazione di Astrud Gilberto, vogliamo anche noi ricordare la grande cantante brasiliana morta oggi a 83 anni.
Addio a Astrud Gilberto, La ragazza di Ipanema protagonista dell'epoca d'oro della Bossa Nova
Negli anni ‘60 aveva seguito il marito Joăo in America. Cantava per diletto e lo aiutava con l'inglese, ma poi divenne una star internazionale e il suo viso e la sua voce si legarono per sempre all'idea di un Brasile esotico e da sognare
Lingua: Italiano
Versione italiana di Salvo Pagliarello
Era uno, era due, eran cento
Era il mondo che arrivava e nessuno
Che sapeva che sono un chitarrista
Dammi amore o soldi...
Era uno, era due, eran cento
Sono venuti a chiedermi:
"Ehi, di dove sei, da dove vieni?
Di' semplicemente quello che hai da dire"...
Mi sentivo in mezzo al mondo
E sentivo che il mio momento stava per arrivare
Guardavo il mondo e non vedevo
Né ombra né sole
Né vento...
Lo desidero ora
d'avere una chitarra per cantare...
Era giorno, era chiaro
Quasi a metà
Era una canzone parlata
Nessun puntatore
Violenza, chitarra e chitarrista
C'era morte ovunque
Il mondo intero...
Era una giornata, era chiaro
Quasi metà
Ce n'era uno che imprecava
per spezzami
Ma non ricordo il dolore
Non ho paura
Sapevo solo delle onde del mare...
Suonavano la chitarra in tutto il mondo
Ma io sono andato a cercare in profondità
Prendendo la chitarra e
Puntando!
Il mio canto non riesco a fermarlo
NO!
Lo desidero adesso
d'avere una chitarra
per cantare...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Era uno, era due, erano cento
Era una giornata, era chiaro
Quasi a metà
Termina il mio canto
È già conveniente
Promettendo un nuovo ponte
Un giorno lo so
assolutamente
Spero che ci voglia molto
Quel giorno, sono sicuro, arriverà
Ti dirò cosa sono venuto a cercare:
Correrò in mezzo al mondo
La chitarra non la lascio in un angolo
Vedrò il tempo cambiare
E ci sarà un nuovo posto dove cantare...
Lo desidero adesso
D'avere la chitarra
Per cantare...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Era il mondo che arrivava e nessuno
Che sapeva che sono un chitarrista
Dammi amore o soldi...
Era uno, era due, eran cento
Sono venuti a chiedermi:
"Ehi, di dove sei, da dove vieni?
Di' semplicemente quello che hai da dire"...
Mi sentivo in mezzo al mondo
E sentivo che il mio momento stava per arrivare
Guardavo il mondo e non vedevo
Né ombra né sole
Né vento...
Lo desidero ora
d'avere una chitarra per cantare...
Era giorno, era chiaro
Quasi a metà
Era una canzone parlata
Nessun puntatore
Violenza, chitarra e chitarrista
C'era morte ovunque
Il mondo intero...
Era una giornata, era chiaro
Quasi metà
Ce n'era uno che imprecava
per spezzami
Ma non ricordo il dolore
Non ho paura
Sapevo solo delle onde del mare...
Suonavano la chitarra in tutto il mondo
Ma io sono andato a cercare in profondità
Prendendo la chitarra e
Puntando!
Il mio canto non riesco a fermarlo
NO!
Lo desidero adesso
d'avere una chitarra
per cantare...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
Era uno, era due, erano cento
Era una giornata, era chiaro
Quasi a metà
Termina il mio canto
È già conveniente
Promettendo un nuovo ponte
Un giorno lo so
assolutamente
Spero che ci voglia molto
Quel giorno, sono sicuro, arriverà
Ti dirò cosa sono venuto a cercare:
Correrò in mezzo al mondo
La chitarra non la lascio in un angolo
Vedrò il tempo cambiare
E ci sarà un nuovo posto dove cantare...
Lo desidero adesso
D'avere la chitarra
Per cantare...
(Ponteio! Ponteio! Ponteio! Ponteio!)
inviata da Salvo Pagliarello - 6/3/2024 - 20:57
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Scritta da Edu Lobo (1942- ) e José Carlos Capinan (1944-1972)
He longs for a day that he hopes will come soon, when things will be better, and he will be able to pick up his viola and sing...
*
As far as I remember (from conversations with Edu), the title refers to a certain guitar playing technique , the punteio or punteado (= bridging!) in between two verses (which led to Baiao rhythm)
Ponteio - rec.music.brazilian
Il cantante è un violeiro, cioè un suonatore di chitarra acustica, uno strumento spesso associato alla musica di protesta. Vive in un'epoca di repressione, violenza e morte, un chiaro riferimento al governo militare che era al potere in Brasile quando la canzone è stata composta.
Desidera ardentemente di vedere un giorno che spera arriverà presto, quando le cose saranno migliori e potrà prendere la sua chitarra e cantare...