Chão nosso
Labutado
Pão-a-pão
No teu ventre semeado.
Dia-em-dia
Te daremos
A vontade
Do nosso corpo ainda acorrentado.
Contigo
Nos libertaremos
Das ofensas que não perdoamos.
Chão nosso
Desvendado
Sol-a-sol
Pelo fogo do arado.
Pela mão
Oprimida
Da razão
Luta de morte e de vida.
Chão nosso
Da nossa batalha
Glória, glória
A quem o trabalha.
Chão nosso
Da nossa batalha
Glória, glória
A quem o trabalha.
Chão nosso fecundado
De amor e suor
A manhã sem perigo
Clamor dos servos cravos
Camponeses sem terra.
E de ti chão nosso
Se levantará liberto
Nas mãos obreiras
Nosso pão de cada dia.
Chão nosso fecundado
De amor e suor
A manhã sem perigo
Clamor dos servos cravos
Camponeses sem terra.
E de ti chão nosso
Se levantará liberto
Nas mãos obreiras
Nosso pão de cada dia...
Labutado
Pão-a-pão
No teu ventre semeado.
Dia-em-dia
Te daremos
A vontade
Do nosso corpo ainda acorrentado.
Contigo
Nos libertaremos
Das ofensas que não perdoamos.
Chão nosso
Desvendado
Sol-a-sol
Pelo fogo do arado.
Pela mão
Oprimida
Da razão
Luta de morte e de vida.
Chão nosso
Da nossa batalha
Glória, glória
A quem o trabalha.
Chão nosso
Da nossa batalha
Glória, glória
A quem o trabalha.
Chão nosso fecundado
De amor e suor
A manhã sem perigo
Clamor dos servos cravos
Camponeses sem terra.
E de ti chão nosso
Se levantará liberto
Nas mãos obreiras
Nosso pão de cada dia.
Chão nosso fecundado
De amor e suor
A manhã sem perigo
Clamor dos servos cravos
Camponeses sem terra.
E de ti chão nosso
Se levantará liberto
Nas mãos obreiras
Nosso pão de cada dia...
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