Manuel era feliz,
Numa aldeia, lá da serra,
A guardar o seu rebanho
Não sabia o que era a guerra.
Se em toda a terra todos os homens
Dissessem não! Dissessem não!
Nunca, os jovens, como o Manel,
Teriam morto o seu irmão.
Mas os homens, que são maus,
Vão tirar a paz, à serra,
E o Manuel deixa o rebanho
E, um dia, parte para a guerra.
Morrem homens, aos milhares,
Está de luto, toda a terra,
E o Manel, que era pastor,
Sabe, agora, o que é a guerra.
Manuel parte p’r’a guerra,
Leva, em paz, o coração.
Manuel parte, chorando;
Manuel parte, rezando:
Não matarei meu irmão.
Manuel, pelo mar fora,
Vai pensando em sua mãe!...
Lá na aldeia, onde o criou,
De menino, lhe ensinou,
A ser um homem de bem.
Pensa nas mães que, em toda a terra,
Vêem seus filhos partir p’ra matar...
Elas que, sempre, os ensinaram
A ser fiéis a lei de amar.
Manuel, na noite escura,
Sabe que a hora chegou.
Não tem medo de lutar,
Pois sabe que foi p’ra amar
Que sua mãe o criou.
Manuel não usa arma,
Tem, no corpo, o frio chão,
Olha o outro, à sua frente,
Diz-lhe, baixo e tristemente,
Porque me mataste, irmão?
Numa aldeia, lá da serra,
A guardar o seu rebanho
Não sabia o que era a guerra.
Se em toda a terra todos os homens
Dissessem não! Dissessem não!
Nunca, os jovens, como o Manel,
Teriam morto o seu irmão.
Mas os homens, que são maus,
Vão tirar a paz, à serra,
E o Manuel deixa o rebanho
E, um dia, parte para a guerra.
Morrem homens, aos milhares,
Está de luto, toda a terra,
E o Manel, que era pastor,
Sabe, agora, o que é a guerra.
Manuel parte p’r’a guerra,
Leva, em paz, o coração.
Manuel parte, chorando;
Manuel parte, rezando:
Não matarei meu irmão.
Manuel, pelo mar fora,
Vai pensando em sua mãe!...
Lá na aldeia, onde o criou,
De menino, lhe ensinou,
A ser um homem de bem.
Pensa nas mães que, em toda a terra,
Vêem seus filhos partir p’ra matar...
Elas que, sempre, os ensinaram
A ser fiéis a lei de amar.
Manuel, na noite escura,
Sabe que a hora chegou.
Não tem medo de lutar,
Pois sabe que foi p’ra amar
Que sua mãe o criou.
Manuel não usa arma,
Tem, no corpo, o frio chão,
Olha o outro, à sua frente,
Diz-lhe, baixo e tristemente,
Porque me mataste, irmão?
inviata da Riccardo Venturi - 9/3/2007 - 18:51
E' la versione portoghese della Guerra di Piero.I nostri eroi muoiono entrambi forse perché non erano abituati a sparare.
giampaolo - 22/6/2014 - 12:35
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pt.wikipedia
Il "Cancioneiro do Niassa" è una raccolta di fados e canzoni incentrare sulla vita dei militari portoghesi di stanza nella regione del Niassa, in Mozambico, durante la guerra coloniale alla fine degli anni '60. In maggior parte si tratta di adattamenti dei testi di canzoni in voga all'epoca, che ritraggono una visione umoristica e sarcastica della stessa guerra. I testi furono elaborati principalmente dagli stessi militari, e furono effettuate alcune registrazioni private che circolarono rapidamente in modo clandestino tra i militari delle altre zone di guerra.