O papoilas dos trigais,
em ondas de cor...
O papoilas dos trigais,
em ondas de cor...
Sangrentas como os punhais
do nosso suor...
Sangrentas como os punhais
do nosso suor...
Dá vontade de arrancá-las,
pô-las nas lapelas...
Dá vontade de arrancá-las,
pô-las nas lapelas...
E, depois,
E, depois, dependurá-las
na luz das estrelas.
E, depois,
E, depois, dependurá-las
na luz das estrelas.
O papoilas como chagas
em ondas de flor...
O papoilas como chagas
em ondas de flor...
No sangue das vossas
vagas anda a nossa dor.
No sangue das vossas
vagas anda a nossa dor.
em ondas de cor...
O papoilas dos trigais,
em ondas de cor...
Sangrentas como os punhais
do nosso suor...
Sangrentas como os punhais
do nosso suor...
Dá vontade de arrancá-las,
pô-las nas lapelas...
Dá vontade de arrancá-las,
pô-las nas lapelas...
E, depois,
E, depois, dependurá-las
na luz das estrelas.
E, depois,
E, depois, dependurá-las
na luz das estrelas.
O papoilas como chagas
em ondas de flor...
O papoilas como chagas
em ondas de flor...
No sangue das vossas
vagas anda a nossa dor.
No sangue das vossas
vagas anda a nossa dor.
envoyé par Bernart Bartleby - 24/9/2015 - 13:39
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Versi di José Gomes Ferreira, nell’antologia poetica “Marchas, danças e canções” curata da Fernando Lopes-Graça nel 1946, primo nucleo delle sue “Canções Heróicas”.
Musica di Fernando Lopes-Graça, in una delle sue varie stesure successive del suo work in progress sulla resistenza alla dittatura salazarista e sulla Rivoluzione intitolato “Canções Heróicas”