São tristes as cidades sob a chuva
E as canções que se atiram contra as grades
- a minha pátria vestida de viúva
entre as grades e a chuva das cidades.
É triste,é triste, é tão triste, o meu País
É triste: uns vestem-se de abril outros de trapos.
Tu ó estrangeiro é só por fora que nos olhas
- a minha pátria bordada de farrapos
capa de trapos remendada a verdes folhas.
É triste,é triste, é tão triste, o meu País
Abril tão triste no País de Abril. Aqui
A noite aqui a dor meninos velhos
- minha pátria a chorar como quem ri
em surdina em silêncio. E de joelhos.
E as canções que se atiram contra as grades
- a minha pátria vestida de viúva
entre as grades e a chuva das cidades.
É triste,é triste, é tão triste, o meu País
É triste: uns vestem-se de abril outros de trapos.
Tu ó estrangeiro é só por fora que nos olhas
- a minha pátria bordada de farrapos
capa de trapos remendada a verdes folhas.
É triste,é triste, é tão triste, o meu País
Abril tão triste no País de Abril. Aqui
A noite aqui a dor meninos velhos
- minha pátria a chorar como quem ri
em surdina em silêncio. E de joelhos.
inviata da Bernart Bartleby - 16/10/2014 - 09:19
La canzone fu successivamente interpretata (in portoghese) dall’artista venezuelana Soledad Bravo, nel suo album intitolato “Soledad” del 1968.
Bernart Bartleby - 16/10/2014 - 09:35
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Versi del poeta Manuel Alegre, nella raccolta “Praça da Canção” pubblicata nel 1965.
Musica di Luis Cília
Nel disco intitolato “Portugal Resiste” pubblicato in Francia nel 1965.