E como um conto de fada
Tem sempre uma bruxa pra apavorar.
O dragão comendo gente
E a bela adormecida sem acordar.
Tudo que o mestre mandar
E a cabra cega roda sem enxergar.
E você se escondeu,
E você esqueceu.
Pique palco sem distância,
Pés pisando em ovos, vejam vocês.
Um tal de pula fogueira,
Pistolas morteiros vejam vocês.
Pegue a malhação de Judas
E quebra-cabeças vejam vocês.
E você se escondeu,
E você não quis ver.
Olho o bobo na berlinda, olha o pau no gato,
Policia e ladrão.
Tem carniça e palmatória
Bem no teu portão.
Você vive o faz de conta,
Diz que é de mentira, brinca até cair.
Chicotinho tá queimando, mamãe posso ir?
Pique palco sem distância,
Pés pisando em ovos, bruxa e dragão.
Um tal de pula fogueira
E a cabra cega vai de roldão.
Pega a malhação de Judas
E um passarinho morto no chão.
E você conheceu,
E você aprendeu.
Tem sempre uma bruxa pra apavorar.
O dragão comendo gente
E a bela adormecida sem acordar.
Tudo que o mestre mandar
E a cabra cega roda sem enxergar.
E você se escondeu,
E você esqueceu.
Pique palco sem distância,
Pés pisando em ovos, vejam vocês.
Um tal de pula fogueira,
Pistolas morteiros vejam vocês.
Pegue a malhação de Judas
E quebra-cabeças vejam vocês.
E você se escondeu,
E você não quis ver.
Olho o bobo na berlinda, olha o pau no gato,
Policia e ladrão.
Tem carniça e palmatória
Bem no teu portão.
Você vive o faz de conta,
Diz que é de mentira, brinca até cair.
Chicotinho tá queimando, mamãe posso ir?
Pique palco sem distância,
Pés pisando em ovos, bruxa e dragão.
Um tal de pula fogueira
E a cabra cega vai de roldão.
Pega a malhação de Judas
E um passarinho morto no chão.
E você conheceu,
E você aprendeu.
inviata da Bernart - 14/5/2013 - 13:27
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Scritta da João Bosco e Aldir Blanc.
Dal disco “Falso Brilhante” pubblicato nel 1976, sintesi di un fortunato spettacolo musicale realizzato da Elis Regina nel 1975.
João Bosco e Aldir Blanc, autori di questo brano, sono gli stessi di O Bêbado e a Equilibrista, vero e proprio inno contro la dittatura. E come ne “L’ubriaco e l’equilibrista” la fortissima denuncia si nasconde tra le righe di un racconto all’apparenza surreale, qui gli orrori della dittatura sono descritti attraverso gli stilemi della fiaba infantile… “Come in una favola c’è sempre una strega da bruciare, un drago che si mangia la gente e una bella addormentata che non ricorda nulla…E c’è chi si nasconde, chi fa finta di nulla, chi non vuole vedere…”
Il disco fu ovviamente stracensurato ma non tanto per le canzoni originali, piuttosto per il tributo ad Atahualpa Yupanqui, con Los Hermanos, e a Violeta Parra, con Gracias a la vida…