Monstro asqueroso
de horrenda feição
Sou um cadáver
em decomposição
Me ergo da tumba
já putrefato
Mais tenebroso
do que o Nosferato
Me chamo vampiro,
vampiro empresário
Eu sugo o sangue…
de qualquer otário
Verme imundo,
semeio a peste
Me alimento da fome
que grassa o Nordeste
Vasculho a cultura,
faço meu saque
Me preparo pro enterro
do Chico Buarque
Me chamo vampiro…
Empresto ruínas,
financio desgraças
no open-market
Sangue coagulado
é o meu capital
Com juros, dividendos
de um vírus letal
Me chamo vampiro,
vampiro empresário
Sou um mostro sujo,
vil e perdulário
de horrenda feição
Sou um cadáver
em decomposição
Me ergo da tumba
já putrefato
Mais tenebroso
do que o Nosferato
Me chamo vampiro,
vampiro empresário
Eu sugo o sangue…
de qualquer otário
Verme imundo,
semeio a peste
Me alimento da fome
que grassa o Nordeste
Vasculho a cultura,
faço meu saque
Me preparo pro enterro
do Chico Buarque
Me chamo vampiro…
Empresto ruínas,
financio desgraças
no open-market
Sangue coagulado
é o meu capital
Com juros, dividendos
de um vírus letal
Me chamo vampiro,
vampiro empresário
Sou um mostro sujo,
vil e perdulário
envoyé par Bernart - 27/3/2013 - 08:45
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Parole e musica di Laert Sarrumor
Dal disco d’esordio di questo gruppo di goliardi di São Paulo, intitolato semplicemente “Língua de Trapo” (che in portoghese è un’espressione che credo indichi persona dedita al gossip sfrenato, o che si fa sempre i cazzi degli altri)