Como hei-de amar serenamente
Com tanto amigo na prisão?
Deixar intacta a minha voz
Para os acidentes da ternura?
Como hei-de estar sentado e calmo
Sentado e calmo com a minha amada?
Como hei-de estar sentado e calmo
Sentado e calmo com a minha amada?
Vendo os amigos desvanecendo
Na fria névoa da manhã.
Como hei-de estar amada contigo
E repousado sobre estas notícias?
Como hei-de estar amada contigo
E repousado sobre estas notícias?
Setas que lançam inesperadas
Para o meu flanco tão mortal.
Não posso estar serenamente
Não posso amar serenamente.
Os versos esmagam-se na boca
E fica mais amarga a minha boca
Não posso estar serenamente
Não posso amar serenamente.
Com tanto amigo na prisão?
Deixar intacta a minha voz
Para os acidentes da ternura?
Como hei-de estar sentado e calmo
Sentado e calmo com a minha amada?
Como hei-de estar sentado e calmo
Sentado e calmo com a minha amada?
Vendo os amigos desvanecendo
Na fria névoa da manhã.
Como hei-de estar amada contigo
E repousado sobre estas notícias?
Como hei-de estar amada contigo
E repousado sobre estas notícias?
Setas que lançam inesperadas
Para o meu flanco tão mortal.
Não posso estar serenamente
Não posso amar serenamente.
Os versos esmagam-se na boca
E fica mais amarga a minha boca
Não posso estar serenamente
Não posso amar serenamente.
inviata da Dead End - 14/12/2012 - 11:29
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Versi di Fernando Santiago Mendes de Assis Pacheco (1937-1995), giornalista, critico letterario, traduttore e scrittore portoghese.
Musica di Adriano Correia de Oliveira, con arrangiamento di Rui Pato e Carlos Alberto Miniz.
Dall’album “Cantaremos”