Aquela clara madrugada
Que viu lágrimas correrem no teu rosto
E Alegre se fez triste como
Chuva que viesse em pleno Agosto.
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome.
E demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados.
A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava.
E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu dizer adeus, essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
Que viu lágrimas correrem no teu rosto
E Alegre se fez triste como
Chuva que viesse em pleno Agosto.
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome.
E demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados.
A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava.
E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu dizer adeus, essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
inviata da Dead End - 14/12/2012 - 11:13
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Versi di Manuel Alegre
Musica di José Niza (1938-2011), medico, compositore e deputato portoghese.
Dal disco intitolato “Gente de aqui e de agora” del 1971
Ho datato (con riserva) questa poesia al 1964 perché ho la netta sensazione che Manuel Alegre la scrisse quando quell’anno fu costretto ad andare in esilio rifugiandosi ad Algeri, dove attraverso la radio A Voz da Liberdade continuò la sua lotta contro il regime fascista.
E credo che “E Alegre se fez triste” fosse diretta proprio all’amico Adriano Correia de Oliveira che invece rimase coraggiosamente in Portogallo continuando a cantare contro la dittatura.