Nasci no vale escuro brinquei entre latas
Pulei ao alão andei à pedrada
Escorreguei no muro, caí no jará
Ganhei ao pião a jogar à bola.
Perdi a sacola mais o que trazia
A fugir ao guarda que nos perseguia
Mas que bem sabia faltarmos à escola
Mas que bem sabia faltarmos à escola.
Já rapaz crescido sequer fui ouvido
Já rapaz crescido sequer fui ouvido
Só meu pai o quis e entrei p'ra aprendiz
Só meu pai o quis e entrei p'ra aprendiz.
Para uma oficina minha negra sina
Ofício gritado estalo safanão
Era um pau mandado nas mãos do patrão,
Era um pau mandado nas mãos do patrão.
Lembrança dos jogos que tanto gostava
Deu-me p'ra pensar que jogo era aquele
Que jogo era aquele que só um jogava,
Que jogo era aquele que só um jogava.
E no outro dia logo que o patrão
Levantou a mão para a bofetada
Peguei no martelo entrei na jogada,
Peguei no martelo entrei na jogada.
Mudei de oficina subi de aprendiz
Dobrei uma esquina minha vida fiz
Na escola nocturna meti-me a estudar,
Na escola nocturna meti-me a estudar.
Tenho namorada vamos namorar
Tenho amigos certos trabalhamos lutamos
Pelas coisas da vida que queremos viver,
Pelas coisas da vida que queremos viver.
Pulei ao alão andei à pedrada
Escorreguei no muro, caí no jará
Ganhei ao pião a jogar à bola.
Perdi a sacola mais o que trazia
A fugir ao guarda que nos perseguia
Mas que bem sabia faltarmos à escola
Mas que bem sabia faltarmos à escola.
Já rapaz crescido sequer fui ouvido
Já rapaz crescido sequer fui ouvido
Só meu pai o quis e entrei p'ra aprendiz
Só meu pai o quis e entrei p'ra aprendiz.
Para uma oficina minha negra sina
Ofício gritado estalo safanão
Era um pau mandado nas mãos do patrão,
Era um pau mandado nas mãos do patrão.
Lembrança dos jogos que tanto gostava
Deu-me p'ra pensar que jogo era aquele
Que jogo era aquele que só um jogava,
Que jogo era aquele que só um jogava.
E no outro dia logo que o patrão
Levantou a mão para a bofetada
Peguei no martelo entrei na jogada,
Peguei no martelo entrei na jogada.
Mudei de oficina subi de aprendiz
Dobrei uma esquina minha vida fiz
Na escola nocturna meti-me a estudar,
Na escola nocturna meti-me a estudar.
Tenho namorada vamos namorar
Tenho amigos certos trabalhamos lutamos
Pelas coisas da vida que queremos viver,
Pelas coisas da vida que queremos viver.
inviata da Dead End - 11/12/2012 - 15:49
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Versi di Manuel Lopes Fonseca, meglio conosciuto come Manuel da Fonseca (1911-1993), scrittore e poeta portoghese
Musica di Adriano Correia de Oliveira, con arrangiamento e direzione musicale di Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias, meglio conosciuto come Fausto (1948-), compositore e cantante portoghese.
Album “Que nunca mais” del 1975.
“Ancora ragazzo entrai in fabbrica come apprendista, come se non fosse altro che un nuovo gioco… Ma quando la mano del padrone si alzò per colpirmi impugnai il martello e cominciai un altro gioco: sono entrato nel movimento, ho fatto le scuole serali e con la mia ragazza e i miei compagni di lavoro lottiamo per le cose per cui vale la pena vivere…”