Cobre-te canalha
Na mortalha
Hoje o rei vai nu
Os velhos tiranos
De há mil anos
Morrem como tu
Abre uma trincheira
Companheira
Deita-te no chão
Sempre à tua frente
Viste gente
Doutra condição
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
Livra-te do medo
Que bem cedo
Há-de o Sol queimar
E tu camarada
Põe-te em guarda
Que te vão matar
Venham lavradeiras
Mondadeiras
Deste campo em flor
Venham enlaçadas
De mãos dadas
Semear o amor
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
Venha a maré cheia
Duma ideia
P'ra nos empurrar
Só um pensamento
No momento
P'ra nos despertar
Eia mais um braço
E outro braço
Nos conduz irmão
Sempre a nossa fome
Nos consome
Dá-me a tua mão
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
Na mortalha
Hoje o rei vai nu
Os velhos tiranos
De há mil anos
Morrem como tu
Abre uma trincheira
Companheira
Deita-te no chão
Sempre à tua frente
Viste gente
Doutra condição
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
Livra-te do medo
Que bem cedo
Há-de o Sol queimar
E tu camarada
Põe-te em guarda
Que te vão matar
Venham lavradeiras
Mondadeiras
Deste campo em flor
Venham enlaçadas
De mãos dadas
Semear o amor
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
Venha a maré cheia
Duma ideia
P'ra nos empurrar
Só um pensamento
No momento
P'ra nos despertar
Eia mais um braço
E outro braço
Nos conduz irmão
Sempre a nossa fome
Nos consome
Dá-me a tua mão
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
inviata da Dead End - 10/12/2012 - 10:46
Lingua: Italiano
Traduzione italiana di Riccardo Venturi
31 luglio 2014
31 luglio 2014
CORO DELLA PRIMAVERA
Copriti, canaglia
nel sudario
oggi il re va nudo
I vecchi tiranni
di mille anni fa
muoiono come te
Scava una trincea
compagna
e stenditi a terra
Davanti a te sempre
hai visto gente
di altra condizione
Sorgi, o Sole d'Estate
siamo noi i tuoi cantori
della canzone del mattino
già si sentono i rumori
già si sentono i clamori
già si sentono i tamburi
Líberati dalla paura
che ben presto
ci sarà da bruciare il Sole
E tu, compagno,
stai in guardia
ché ti ammazzano
vengano contadine
mondine
da questo campo in fiore
Vengano strette
da mani date
a seminare l'amore
Sorgi, o Sole d'Estate
siamo noi i tuoi cantori
della canzone del mattino
già si sentono i rumori
già si sentono i clamori
già si sentono i tamburi
Venga piena la marea
di un'idea
per spingerci
Solo un pensiero
in quel momento
per destarci
Su, un altro braccio
e un altro ancora
ci guida, fratello
Sempre la fame
ci consuma
dammi la mano
Sorgi, o Sole d'Estate
siamo noi i tuoi cantori
della canzone del mattino
già si sentono i rumori
già si sentono i clamori
già si sentono i tamburi
Copriti, canaglia
nel sudario
oggi il re va nudo
I vecchi tiranni
di mille anni fa
muoiono come te
Scava una trincea
compagna
e stenditi a terra
Davanti a te sempre
hai visto gente
di altra condizione
Sorgi, o Sole d'Estate
siamo noi i tuoi cantori
della canzone del mattino
già si sentono i rumori
già si sentono i clamori
già si sentono i tamburi
Líberati dalla paura
che ben presto
ci sarà da bruciare il Sole
E tu, compagno,
stai in guardia
ché ti ammazzano
vengano contadine
mondine
da questo campo in fiore
Vengano strette
da mani date
a seminare l'amore
Sorgi, o Sole d'Estate
siamo noi i tuoi cantori
della canzone del mattino
già si sentono i rumori
già si sentono i clamori
già si sentono i tamburi
Venga piena la marea
di un'idea
per spingerci
Solo un pensiero
in quel momento
per destarci
Su, un altro braccio
e un altro ancora
ci guida, fratello
Sempre la fame
ci consuma
dammi la mano
Sorgi, o Sole d'Estate
siamo noi i tuoi cantori
della canzone del mattino
già si sentono i rumori
già si sentono i clamori
già si sentono i tamburi
×
[1971]
Parole e musica di José “Zeca” Afonso
Nel disco “Cantigas do Maio", registrato in Francia nell’autunno del 1971.