Não fiques para trás, ó companheiro,
É de aço esta fúria que nos leva.
Pra não te perderes no nevoeiro,
Segue os nossos corações na treva.
Vozes ao alto!
Vozes ao alto!
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada,
Ao som desta canção.
Aqueles que se percam no caminho,
Que importa! Chegarão no nosso brado.
Porque nenhum de nós anda sozinho,
E até mortos vão ao nosso lado.
Vozes ao alto!
Vozes ao alto!
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada,
Ao som desta canção.
É de aço esta fúria que nos leva.
Pra não te perderes no nevoeiro,
Segue os nossos corações na treva.
Vozes ao alto!
Vozes ao alto!
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada,
Ao som desta canção.
Aqueles que se percam no caminho,
Que importa! Chegarão no nosso brado.
Porque nenhum de nós anda sozinho,
E até mortos vão ao nosso lado.
Vozes ao alto!
Vozes ao alto!
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada,
Ao som desta canção.
inviata da Dead End - 7/12/2012 - 10:21
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Versi di José Gomes Ferreira (Porto 1900 – Lisbona 1985), scrittore e poeta portoghese.
Musica di Fernando Lopes-Graça
Dall’album “Canções Heróicas/ /Canções Regionais Portuguesas”
Originariamente interpretata dal Coro da Academia de Amadores de Música, con Olga Prats al pianoforte.
Fernando Lopes-Graça fu arrestato per la prima volta dalla polizia della dittatura militare nel 1931, poco prima della salita al potere di Salazar, mentre usciva dal Conservatorio dove si era appena laureato a pieni voti. Da quel momento per il maestro Lopes-Graça fu un continuo entrare ed uscire dalle prigioni salazariste e, nei rari momenti di libertà, componeva opere di protesta - come questa raccolta di “Canções Heróicas” basata sui versi dei più grandi poeti portoghesi del tempo – regolarmente censurate e che gli valevano sempre nuove condanne e nuove incarcerazioni.
Le “Canzoni Eroiche” – la cui prima composizione risale al 1946 e che videro la stesura definitiva nei primi anni 70 – sono poesie messe in musica per celebrare la libertà e sostenere coloro che lottavano contro il regime. Questa che si apre con l’esortazione “Non rimanere indietro, compagno!” fu scritta negli anni 60 da uno dei massimi poeti portoghesi, José Gomes Ferreira, antifascista e membro del Movimento de Unidade Democrática. La canzone, stracensurata dalla PIDE, la polizia di Salazar, divenne uno degli inni dell’opposizione democratica.