Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar
Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado
Olhei-a de um lado
do outro e de frente
tinha um ar de gota
muito transparente
Olhei-a de um lado
do outro e de frente
tinha um ar de gota
muito transparente
Mandei vir os ácidos
as bases e os sais
as drogas usadas
em casos que tais
Ensaiei a frio
experimentei ao lume
de todas as vezes
deu-me o qu´é costume
Ensaiei a frio
experimentei ao lume
de todas as vezes
deu-me o qu´é costume
Nem sinais de negro
nem vestígios de ódio
água (quase tudo)
e cloreto de sódio
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar
Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado
Olhei-a de um lado
do outro e de frente
tinha um ar de gota
muito transparente
Olhei-a de um lado
do outro e de frente
tinha um ar de gota
muito transparente
Mandei vir os ácidos
as bases e os sais
as drogas usadas
em casos que tais
Ensaiei a frio
experimentei ao lume
de todas as vezes
deu-me o qu´é costume
Ensaiei a frio
experimentei ao lume
de todas as vezes
deu-me o qu´é costume
Nem sinais de negro
nem vestígios de ódio
água (quase tudo)
e cloreto de sódio
envoyé par Dead End - 6/12/2012 - 15:13
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Versi di António Gedeão, pseudonimo artistico di Rómulo Vasco da Gama de Carvalho (1906-1997), scienziato, docente di chimica, storico e poeta portoghese. Dalla raccolta “Máquina de Fogo” pubblicata nel 1961.
Musica di José Niza (1938-2011), medico, compositore e deputato portoghese.
Album “Cantaremos” del 1970.
Interpretata anche da Manuel Freire nel disco collettivo “Sons de Todas As Cores” del 1997.