É preciso avisar toda a gente
Dar notícia, informar, prevenir
Que por cada flor estrangulada
Há milhões de sementes a florir.
É preciso avisar toda a gente
segredar a palavra e a senha
Engrossando a verdade corrente
duma força que nada a detenha.
É preciso avisar toda a gente
Que há fogo no meio da floresta
E que os mortos apontam em frente
O caminho da esperança que resta.
É preciso avisar toda a gente
Transmitindo este morse de dores
É preciso, imperioso e urgente
Mais flores, mais flores, mais flores.
Dar notícia, informar, prevenir
Que por cada flor estrangulada
Há milhões de sementes a florir.
É preciso avisar toda a gente
segredar a palavra e a senha
Engrossando a verdade corrente
duma força que nada a detenha.
É preciso avisar toda a gente
Que há fogo no meio da floresta
E que os mortos apontam em frente
O caminho da esperança que resta.
É preciso avisar toda a gente
Transmitindo este morse de dores
É preciso, imperioso e urgente
Mais flores, mais flores, mais flores.
inviata da Bartleby - 22/2/2012 - 09:56
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Versi del giornalista e poeta antifascista portoghese João Apolinário (1924-1988), dalla raccolta “Morse de Sangue”.
Musica di Luís Cília, dall’album recitativo intitolato "La Poésie Portugaise de nos jours et de toujours", edito in Francia nel 1967.