O terreiro lá de casa
Não se varre com vassoura,
Varre com ponta de sabre
E bala de metralhadora.
Quem é homem vai comigo
Quem é mulher fica e chora
Tou aqui, quase contente,
Mas agora, vou-me embora.
Como a noite traz o dia,
Com tristeza ou com demora.
Terá quem anda comigo,
Sua vez e sua hora.
O que sou nunca escondi,
Vantagem nunca contei,
Muita luta já perdi,
Muita esperança gastei.
Até medo já senti,
E não foi pouquinho não.
Mas, fugir, nunca fugi,
Nunca abandonei meu chão
Não se varre com vassoura,
Varre com ponta de sabre
E bala de metralhadora.
Quem é homem vai comigo
Quem é mulher fica e chora
Tou aqui, quase contente,
Mas agora, vou-me embora.
Como a noite traz o dia,
Com tristeza ou com demora.
Terá quem anda comigo,
Sua vez e sua hora.
O que sou nunca escondi,
Vantagem nunca contei,
Muita luta já perdi,
Muita esperança gastei.
Até medo já senti,
E não foi pouquinho não.
Mas, fugir, nunca fugi,
Nunca abandonei meu chão
envoyé par Bartleby - 14/2/2012 - 13:16
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Dall’album “Canto Geral”
“Il terreno di casa mia non è spazzato con la scopa, ma con la punta di una lancia ed il colpo di un fucile”…
Come nella sua canzone manifesto Pra não dizer que não falei das flores, anche qui Geraldo Vandré usa una metafora - nemmeno troppo velata – per esprimere il proprio scetticismo verso quella parte di opposizione che riteneva di poter parlare con i fiori a chi attaccava con le armi. Per Vandré, infatti, la battaglia contro un regime violento ed oppressivo non poteva essere condotta con mezzi pacifici. Questa sua convinzione gli valse la persecuzione da parte della dittatura, dovette nascondersi e poi scappare all’estero e, soprattutto, una volta rientrato in Brasile dopo cinque anni di esilio, accettare di ritirarsi completamente dalla vita pubblica e rinnegare, almeno in apparenza, il proprio impegno artistico e politico.