Já vou embora, mas sei que vou voltar
Amor não chora, se eu volto é pra ficar
Amor não chora, que a hora é de deixar
O amor de agora, pra sempre ele ficar
Eu quis ficar aqui, mas não podia
O meu caminho a ti, não conduzia
Um rei mal coroado,
Não queria
O amor em seu reinado
Pois sabia
Não ia ser amado
Amor não chora, eu volto um dia
O rei velho e cansado já morria
Perdido em seu reinado
Sem Maria
Quando eu me despedia
No meu canto lhe dizia
Amor não chora, se eu volto é pra ficar
Amor não chora, que a hora é de deixar
O amor de agora, pra sempre ele ficar
Eu quis ficar aqui, mas não podia
O meu caminho a ti, não conduzia
Um rei mal coroado,
Não queria
O amor em seu reinado
Pois sabia
Não ia ser amado
Amor não chora, eu volto um dia
O rei velho e cansado já morria
Perdido em seu reinado
Sem Maria
Quando eu me despedia
No meu canto lhe dizia
envoyé par Bartleby - 14/2/2012 - 11:50
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Parole di Geraldo Vandré
Musica di Geraldo Azevedo
“Un re illegittimo, un usurpatore, non desidera il bene, l’amore per il proprio regno, perché sa di non essere amato”. Un altro più o meno esplicito riferimento alla dittatura militare dall’autore di Disparada e soprattutto di Pra não dizer que não falei das flores, la “Marsigliese” brasiliana. Fu dopo essersi prodotto in questa esplicita invettiva contro il regime che Vandré cominciò a nascondersi, a vivere in clandestinità, per paura di venire arrestato. E fu allora che con l’amico Geraldo Azevedo scrisse questa “Canção da despedida” poco prima di fuggire dal Brasile, dove fece ritorno nel 1973 ma completamente cambiato, non più interessato ed anzi insofferente verso quel mondo artistico di cui era stato protagonista e verso le istanze politiche che aveva espresso attraverso le sue canzoni.
Non è un caso che Vandré non incise mai questa sua “Canção da despedida”, proposta invece dal coautore Azevedo e da altri artisti come Elba Ramalho.