Se do Império os mortos vais contar
São tantas as parcelas p’ra somar
Qualquer pequena história ao virar da esquina
Guatemala, Indonésia, Argentina
Djenine e Hiroshima
Para bem contar, não contes pelos dedos
Nenhuma conta conta a dor
Que essas contas contarão
Aí nessa rua a seguir à tua
Sangue, lágrimas - e medos
Tem cuidado
Se do Império os mortos vais contar
Melhor será saber recomeçar
Que os mortos do Império vão voltar
Se do Império os mortos vais contar
Terás milhões de vidas p’ra somar
A grande história escrita ao virar da esquina
Vietname, Curdistão, Filipinas
Angola e Palestina
Para bem contar, preciso é ter coragem
E deitar contas ao horror
Que essas contas contarão
E a conta continua a seguir à tua
Fome, cárcere - pilhagem
Sê paciente
Se do Império os mortos vais contar
Melhor será saber recomeçar
Que os mortos do Império vão voltar
São mortos distantes
Em tudo semelhantes
A esses outros mortos que estão vivos
Em tímidas vidas
Almas cativas
Mas prometidas
Os vivos
São o regresso dos mortos
Que os impérios dão
À revolução
São tantas as parcelas p’ra somar
Qualquer pequena história ao virar da esquina
Guatemala, Indonésia, Argentina
Djenine e Hiroshima
Para bem contar, não contes pelos dedos
Nenhuma conta conta a dor
Que essas contas contarão
Aí nessa rua a seguir à tua
Sangue, lágrimas - e medos
Tem cuidado
Se do Império os mortos vais contar
Melhor será saber recomeçar
Que os mortos do Império vão voltar
Se do Império os mortos vais contar
Terás milhões de vidas p’ra somar
A grande história escrita ao virar da esquina
Vietname, Curdistão, Filipinas
Angola e Palestina
Para bem contar, preciso é ter coragem
E deitar contas ao horror
Que essas contas contarão
E a conta continua a seguir à tua
Fome, cárcere - pilhagem
Sê paciente
Se do Império os mortos vais contar
Melhor será saber recomeçar
Que os mortos do Império vão voltar
São mortos distantes
Em tudo semelhantes
A esses outros mortos que estão vivos
Em tímidas vidas
Almas cativas
Mas prometidas
Os vivos
São o regresso dos mortos
Que os impérios dão
À revolução
Contributed by adriana - 2005/11/19 - 12:28
Language: Italian
Versione italiana di Riccardo Venturi
22 novembre 2005
22 novembre 2005
SE DELL’IMPERO
Se dell’Impero conterai le vittime,
son tante le particelle da sommare.
Ogni piccola storia girando l’angolo,
Guatemala, Indonesia, Argentina,
Jenin e Hiroshima.
Per contar bene, non farlo con le dita,
nessun conto conteggia il dolore
che questi conti conteranno
Qui, in questa strada qua dopo la tua,
sangue, lacrime – e paure
si preoccupano.
Se dell’Impero conterai le vittime,
sarà meglio saper ricominciare,
ché le vittime dell’Impero torneranno.
Se dell’Impero conterai le vittime
avrai milioni di vite da sommare
La grande storia scritta girando l’angolo,
Vietnam, Kurdistan, Filippine,
Angola e Palestina
Per ben contare, ci vuole coraggio
e lasciar contare l’orrore
che questi conti conteranno
e dopo il tuo, conto dopo conto,
fame, carcere, saccheggio.
Sii paziente.
Se dell’Impero conterai le vittime
sarà meglio saper ricominciare,
ché le vittime dell’Impero torneranno.
Sono vittime lontane
in tutto somiglianti
a quegli altri morti che son vivi
in timide vite
anime prigioniere
ma promesse
i vivi
sono il ritorno dei morti
gli imperi danno
alla rivoluzione.
Se dell’Impero conterai le vittime,
son tante le particelle da sommare.
Ogni piccola storia girando l’angolo,
Guatemala, Indonesia, Argentina,
Jenin e Hiroshima.
Per contar bene, non farlo con le dita,
nessun conto conteggia il dolore
che questi conti conteranno
Qui, in questa strada qua dopo la tua,
sangue, lacrime – e paure
si preoccupano.
Se dell’Impero conterai le vittime,
sarà meglio saper ricominciare,
ché le vittime dell’Impero torneranno.
Se dell’Impero conterai le vittime
avrai milioni di vite da sommare
La grande storia scritta girando l’angolo,
Vietnam, Kurdistan, Filippine,
Angola e Palestina
Per ben contare, ci vuole coraggio
e lasciar contare l’orrore
che questi conti conteranno
e dopo il tuo, conto dopo conto,
fame, carcere, saccheggio.
Sii paziente.
Se dell’Impero conterai le vittime
sarà meglio saper ricominciare,
ché le vittime dell’Impero torneranno.
Sono vittime lontane
in tutto somiglianti
a quegli altri morti che son vivi
in timide vite
anime prigioniere
ma promesse
i vivi
sono il ritorno dei morti
gli imperi danno
alla rivoluzione.
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