Canta
Pássaro azul de asas inúteis
Tua sede de sonho e horizonte.
Canta peixe cativo,
Olha á volta da célula de vidro
O mundo e a liberdade proibida.
E vós novos escravos,
Erguei muros de pedra e confusão
E encerrai-vos serenos e vazios,
No circulo da própria solidão.
Há-de chegar a hora construída
Dos jardins,
Rosas brancas,
Sol aberto.
Entretanto
Basta saber-vos
Indefesos sorrindo
Em angústia recortados.
Pássaro azul de asas inúteis
Tua sede de sonho e horizonte.
Canta peixe cativo,
Olha á volta da célula de vidro
O mundo e a liberdade proibida.
E vós novos escravos,
Erguei muros de pedra e confusão
E encerrai-vos serenos e vazios,
No circulo da própria solidão.
Há-de chegar a hora construída
Dos jardins,
Rosas brancas,
Sol aberto.
Entretanto
Basta saber-vos
Indefesos sorrindo
Em angústia recortados.
inviata da Alessandro - 10/11/2009 - 09:44
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Album "Portugal-Angola - Chants de Lutte", poi rieditato nel 1970 con il titolo "Meu país"
Parole del poeta Daniel Filipe.
Testo trovato sulla pagina ufficiale di Luís Cília