Eu vivi na cidade
No tempo da desordem
Vivi no meio da gente minha
No tempo da revolta
Comi minha comida
No meio da batalha
Amei, sem ter cuidado
Olhei e tudo que via
Sem tempo de bem ver
Assim passei o tempo
Que me deram pra viver
A voz da minha gente se levantou
E a minha voz junto com a dela
Tenho certeza que os donos da terra
Ficariam mais contentes
Se não ouvissem minha voz
Minha voz não pode muito
Mas gritar eu bem gritei!
É um tempo de guerra
É um tempo sem sol
É um tempo de guerra
É um tempo sem sol
Sem sol, sem sol, tem dó!
Sem sol, sem sol, tem dó!
E você que prossegue
E vai ver feliz a terra
Lembre bem do nosso tempo
Desse tempo que é de guerra
Veja bem que preparando
O caminho da amizade
Não podemos ser amigos, ao mau
Ao mau vamos dar maldade
Se você chegar a ver
Essa terra da amizade
Onde o homem ajuda ao homem
Pense em nós, só com vontade
No tempo da desordem
Vivi no meio da gente minha
No tempo da revolta
Comi minha comida
No meio da batalha
Amei, sem ter cuidado
Olhei e tudo que via
Sem tempo de bem ver
Assim passei o tempo
Que me deram pra viver
A voz da minha gente se levantou
E a minha voz junto com a dela
Tenho certeza que os donos da terra
Ficariam mais contentes
Se não ouvissem minha voz
Minha voz não pode muito
Mas gritar eu bem gritei!
É um tempo de guerra
É um tempo sem sol
É um tempo de guerra
É um tempo sem sol
Sem sol, sem sol, tem dó!
Sem sol, sem sol, tem dó!
E você que prossegue
E vai ver feliz a terra
Lembre bem do nosso tempo
Desse tempo que é de guerra
Veja bem que preparando
O caminho da amizade
Não podemos ser amigos, ao mau
Ao mau vamos dar maldade
Se você chegar a ver
Essa terra da amizade
Onde o homem ajuda ao homem
Pense em nós, só com vontade
Contributed by Alessandro - 2009/9/22 - 08:17
Non è che questa canzone "riprenda il testo" di Brecht: ne è proprio la traduzione. Sarebbe quasi da metterla nella relativa pagina, come tale.
Riccardo Venturi - 2009/9/23 - 04:44
Caro Riccardo, quasi 10 anni dopo il tuo commento ti rispondo che sì, questa versione andrebbe proprio spostata sulla pagina di Brecht, anche perchè la traduzione non sarebbe nemmeno da attribuirsi a Maria Bethânia, piuttosto a Wilson Miranda, che per primo la incise nel 1965 nel suo album "Tempo Novo", oppure ai suoi autori, Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri.
B.B. - 2019/8/7 - 14:07
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Album "Canta Noel Rosa e Outras Raridades: 1965"